quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O OLHAR DA TRANSFORMAÇÃO CONTRA A DANÇA DO PERECER

O corpo, produtor de movimento, é um bólido que se move circunscrito em espaço e tempo, desenha formas em fluxos incontáveis. De acordo com Izabel Stuart (in PEREIRA; SOTER, 1998, pag. 191), é da qualidade do movimento perecer: a memória humana não supre as necessidades do registro das combinações possíveis de ações de movimento do corpo que dança. A natureza efêmera da obra coreográfica é uma dificuldade para os historiadores da dança que

[...] se realiza no movimento. Isto significa que ela desaparece no momento em que é vista. Impossível resgatar o tempo da dança e recuperar um movimento já executado. Mesmo a repetição de seqüências previamente elaboradas nunca são uma reprodução fiel, mas antes uma reapresentação (STUART in PEREIRA; SOTER, 1998, pag. 191).
Demanda energia e esforços para registrar as informações produzidas pela dança e essa arte que segue o ritmo acelerado do confuso tempo contemporâneo – padrão relativo e elástico, dadas as variadas percepções – confere à tecnologia a responsabilidade do encontro com ela para ampliar as possibilidades de retenção dos dados que a célula nervosa não registra imediatamente: o movimento tem tempo mais rápido que a memória.

A repetição é uma estratégia usada para memorização do impulso motor, mas ela proporciona ao corpo a descoberta de novas possibilidades de movimento a cada experimentação ou tentativa de retenção do que foi executado. Nessa busca de memorização, novas formas surgem com novas texturas, durações, fluxos... Nesse sentido, esbarra-se com a proposição de Stuart (1998): o movimento perece, pois sempre será repetido com outra qualidade ou com variações, mesmo que ínfimas, do que Rudolf Laban (1978) chamou de “fatores de movimento”.

No trabalho de Pina Bausch, “a repetição do mesmo movimento traz mais e mais distorções, provocando múltiplas e imprevisíveis interpretações e experiências” (FERNANDES, 2000, pag. 126). Repetir é estratégia de reorganizar, manipular a informação.

A dança é a arte do perecer? O movimento de dança perece, sepultado nos olhos do espectador ou na lente da câmera? Assim parece, pela experiência do repetir porque

[...] o desejo de “reconstituição” jamais alcança seu objetivo. [...] O que nos leva a crer que tampouco exista uma dança, mas várias (STUART in PEREIRA; SOTER, 1998, pag. 192).
Tomando como base esse pensamento, responde-se ao questionamento anterior: a dança não é uma arte que celebra a morte do movimento. É a arte da (re)invenção. Cada novo instante é um novo contexto para o corpo que dança, sujeito a variações de fatores internos e externos.

Assim sendo, remontagens de obras de dança são sempre novas obras. O objeto produtor do movimento é outro: o corpo. A sapatilha de dança da bailarina que dança o papel principal de um balé de repertório, em 2011, não é a mesma sapatilha do século passado. A tecnologia que mudou a forma da sapatilha de ponta, alterou o corpo da bailarina, corpo este que também não é o mesmo, dadas as relações de troca entre natureza e cultura: biologicamente, este corpo foi alterado pela cultura, e vice-versa.

Por outro lado – e, de outro lado - pela perspectiva do observador ou espectador, outros fatores tecnológicos foram também alterados, alterando também a percepção do corpo que dança: a iluminação cênica, a textura e costura dos tecidos que veste a bailarina, até mesmo o shampoo que ela usa ou a sua maquiagem são outros. Alguns fatores agem alterando tanto no observador do corpo que dança quanto no corpo observado.

A mudança é inevitável na dança, regida pela relação espaço X tempo: por mais que se tente reproduzir uma obra, sempre haverá mudanças. Cada apresentação de dança é uma estréia. Se o movimento perece, assim como o corpo, estamos falando de uma arte que se reinventa, não se reproduz igualmente. O corpo muda, o tempo muda, as condições mudam e a tecnologia muda, constantemente.

Novos jogos de dados, produzidos por corpos que se reconfiguram. Como na dança da vida de Shiva, o deus da dança que equilibra o universo: a metáfora da destruição e do renascimento parece uma analogia para as mudanças que sofrem os sistemas que trocam informações, onde um sistema está sempre se reestruturando, reorganizando suas informações internas a partir do contato com novas informações e estas, por sua vez, são alteradas por outras informações e outros sistemas com que entra em contato, num modo contínuo.

Há de se conectar com o pensamento científico para observar e contemplar a dança. De um tempo relativo, sujeito a diferentes olhares de visões de mundo variáveis, a dança trabalha com um tempo fugaz: novas configurações dessa arte, conectadas com a idéia de que o segundo seguinte sepulta o anterior, estão mais preocupadas com os processos de composição que com a obra terminada.

Há de se entender a dança através de um novo ser e estar: a perspectiva da mudança a todo instante, em toda parte. Se o movimento não se repete nunca da mesma forma, é de se pensar que a dança faz parte de um mundo em eterna (trans)mutação. Essa idéia se conecta com os estudos de grandes cientistas de nosso tempo, como a teoria quântica, dentre eles Stephen Hawking (2002).

O movimento produzido pelo corpo é sempre novo e por mais que se busque repetir uma ação, ela é – a nível quântico – uma informação já transformada no corpo que a produziu que também já é outro no instante seguinte. Deve-se pensar que o corpo não envelhece, mas se reconfigura, num constante processo desde a concepção.

Dança é movimento no tempo e espaço, parâmetros que implicam em instabilidade e desconforto para os corpos que desejam estar em segurança. A inquietude do viver é advento de uma nova percepção do mundo e da dança: rearranjos e o balançar do corpo na linha do tempo.

Renegociações: é necessário (re)ver o mundo atual e a dança com o olhar da mudança, ao invés de se valorizar nas intercorrências da morte. Martha Graham (1993) fala que as mortes do bailarino são duas: a primeira sendo aquela quando o corpo, em vida, não pode mais executar as ações que deseja. Essa visão parece ser saudosista do corpo de outrora, assim como o lamento dessa mudança inevitável:

Eu não tinha este rosto de hoje/ Assim calmo, assim triste, assim magro/ Nem estes olhos tão vazios/ Nem o lábio amargo./ Eu não tinha estas mãos sem força/ Assim fracas e frias e mortas/ Eu não tinha este coração/ Que nem se mostra./ Eu não dei por esta mudança/ Tão simples, tão certa, tão fácil:/ - Em que espelho ficou perdida/ A minha face?[1]
Graham lamenta a perda de possibilidades de movimento pela idade avançada: a coreógrafa não abriu o olhar para perceber que algumas experiências poderiam ser limitadas, mas, outras, poderiam ser descobertas. Seu sistema técnico-estético privilegiava movimentos amplos e virtuosos, o que uma senhora de setenta e seis anos – idade que tinha quando resolver parar de dançar – fazia com muita dificuldade. A poesia “Retrato”, de Cecília Meireles, poderia ter sido expressa por Graham.

Entretanto, a coreógrafa não se recusou a ensinar o repertório que criou para outros corpos. Lamentavelmente, ela parou de descobrir algo novo para si mesma. Talvez essa pudesse ter sido mais uma grandiosa contribuição à arte da dança, como muitas que ela deu. Faltou à grande coreógrafa a perspectiva, o olhar da transformação e da reinvenção; ao invés disso, sobrou o lamento do perecer.

O que muda, não morre. Sistemicamente falando, o sistema que não troca informações está fadado ao fim. Permanecer implica em alterar, em troca de dados, o que confere aos sistemas novas configurações. Diferente do movimento, qualquer dança pode permanecer, reinventada em corpos que também se reinventam.

É preciso ter o olho da mudança. A transitoriedade da vida, tão presente na obra de Meireles, precisa ser entendida, não lamentada e aceita de forma pacífica e resignada. Que se veja a dança como celebração de vida, como arte do eterno movimento, de renascer constantemente. Que os segundos sejam sempre aniversários. Que a visão seja de concepção a partir da experiência aleatória, imprevisível, como se comportam as partículas quânticas, sem posição e velocidades definidas...

Ouço muitas vezes a expressão “dança da vida”. É um dito que me toca profundamente, pois o instrumento pelo qual a dança fala é o mesmo pelo qual a dança é vivida – o corpo humano (GRAHAM, 1993, pag. 11).
Graham, com esse testemunho simples e direto, resume tudo. Dançar a vida, celebrando a mudança: novo olhar, nova ordem contemporânea, não reduzida ao perecer.

Referências:

FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal dança-teatro: repetição e transformação. São Paulo: Editora Hucitec, 2000.
GRAHAM, Martha. Memória do sangue. São Paulo: Editora Siciliano, 1993.
HAWKING, Stephen. O universo numa casca de noz. 5ª ed. São Paulo: Editora Arx, 2002.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. 4ª ed. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
STUART, Izabel. A experiência do Judson Dance Theater. In: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia (Orgs). Lições de Dança 1. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 1998. p. 191-204. 

[1] “Retrato”. Cecília Meireles. Extraído de <http://educaterra.terra.com.br/literatura/poesiamoderna/2003/06/30/002.htm>. Acesso em: 22 ago. 2011.

ARTHUR MARQUES DE ALMEIDA NETO. 23/11/2011.

sexta-feira, 25 de março de 2011

ACERVO DE VÍDEOS DE DANÇA CONTEMPORÂNEA PARA DOWNLOAD LIVRE

CONTEMPORARY VIDEO DANCE DATABASE
Link:
http://contemporarydance-db.blogspot.com/

UM VIOLINISTA NO TELHADO




































Vem aí… em Maio no Teatro Oi Casa Grande… (Rio de Janeiro - RJ)


‘Um Violinista no Telhado’

Baseado em histórias de Sholem Aleichem, sob permissão especial de Arnold Perl
Texto: Joseph Stein
Letras: Sheldon Harnick
Música: Jerry Bock
Produzido no New York Stage por Harold Prince
Produção original do New York Stage dirigida e coreografada por Jerome Robbins

Um espetáculo de
Charles Möeller & Claudio Botelho

Realização:

Aventura Entretenimento e Conteúdo Teatral
Veja o nosso teaser em: http://www.moellerbotelho.com.br/arquivos/16644

NOVA PUBLICAÇÃO EM DANÇA RECEBE ARTIGOS

A Faculdade Angel Vianna está organizando uma nova publicação em dança. A Revista Corpografia terá como objetivo “sustentar, apoiar e fazer circular o pensamento da dança e do corpo que contemplem as linguagens de teatro, multimídia, circo, dança clássica, danças populares e hip-hop”. A ideia é articular essas diferentes linguagens em torno de um resultado único.
A revista será dividida em seis temas, sempre ligados à dupla ‘Corpo + Dança’. Serão eles: Teatro, Multimídia, Circo, Clássico, Hip Hop e Danças populares. O projeto foi contemplado pelo edital Cultura e Pensamento, do MinC.
A organização da revista está recebendo artigos – que se encaixem em um dos temas acima, claro – para publicação. Os textos serão submetidos à análise do conselho editorial. Os artigos devem ser enviados para o email juliana@escolaangelvianna.com.br com os seguintes dados: nome do autor, email, telefone, breve currículo (três linhas), título, corpo do texto (6 a 10 laudas) e bibliografia.
Cada tema terá um prazo de envio correspondente. Os textos referentes a Teatro devem ser enviados até esta sexta-feira (25/03). Os outros prazos estão disponíveis aqui, assim como todas mais informações sobre a publicação.

Pilates para professores de dança e bailarinos (Fortaleza - CE)

A Escola Pública de Dança da Vila das Artes promove, de 4 a 8 de abril, curso de Pilates voltado para professores de dança e bailarinos. O curso será ministrado pela professora Márcia Santiago e, explorando exercícios de Pilates Mat (solo), terá como foco o papel da força muscular para ativar o controle de centro (abdominais e assoalho pélvico) na produção de habilidades motoras eficientes e organização corporal aplicada no desempenho do movimento dançado. A programação faz parte do mês da dança, comemorado dia 29 de abril.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na secretaria da Vila das Artes, equipamento da Prefeitura de Fortaleza, de 9h às 18h, de 24 de março a 1 de abril. A Vila fica na Rua 24 de Maio, 1221, Centro. Informações pelo 3105-1402.

Márcia Santiago é pós-graduada em Dança/coreografia e graduada em Licenciatura em Dança Contemporânea na Universidade Federal da Bahia e professora de Dança concursada pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. É docente na Escola de Dança da FUNCEB no Curso de Educação Profissional Nível Médio em Arte/Dança ministrando a disciplina de Cinesiologia Aplicada à Dança.Participou como membro e representante do Núcleo Salvador da daCi dance and Child internacional/ UNESCO. È certificada pela Physio Pilates®/Polestar Education em Pós reabilitação e Fitness. Membro da Equipe Multidisciplinar do Ambulatório de Dor do Hospital das Clínicas UFBA. É diretora e professora do estúdio Physio Pilates em Vilas e educadora credenciada pela Physio Pilates/Polestar, para ministrar curso de formação em Pilates no Brasil e na América do Sul.

Serviço:

Inscrições gratuitas para curso de Pilates na Vila das Artes, das 9h às 18h, de 24 de março a 1 de abril. Aulas de 4 a 8 de abril, das 14h às 16h. Rua 24 de Maio, 1221, Centro. Informações: 31051402.

Abril, no Casarão Peleja (Olinda - PE)

>> Curso Livre de Teatro Físico

com LINEU GABRIEL

O curso abordará aspectos do treinamento pré-expressivo para o ator-dançarino, através de treinamento técnico e energético, jogos, dinâmicas com bastões e objetos, consciência corporal, improvisação e elementos de manifestações tradicionais,com o objetivo de culminar em uma montagem experimental a ser apresentada no Casarão Peleja.O curso será coordenado por Lineu Gabriel, com a participação de professores convidados.

As inscrições estão abertas até dia 03/04/11. As vagas são limitadas!

Lineu Gabriel é ator-dançarino e pesquisador, Mestre em Artes pela UNICAMP. É co-fundador do Grupo Peleja. Fez cursos de aperfeiçoamento com Ésio Magalhães, Ricardo Puccetti, Raquel Scotti Hirson, Adelvane Néia, Léris Colombaioni, Tiche Vianna, entre outros. É professor da Faculdade Angel Vianna, ministrando a disciplina de Improvisação na Pós-Graduação Dança - práticas e pensamentos do corpo, em Recife-PE.

Início: 06 de abril de 2011
Horário: Quartas - 14h às18h
Local: Casarão Peleja
Duração do curso : 9 meses
mensalidade: R$100,00

>> Corpo e Movimento - técnica de dança contemporânea
com TAINÁ BARRETO

As aulas têm como objetivo auxiliar na conscientização do movimento, construir um corpo organizado, inteligente e disponível para diferentes técnicas de dança. Em nossos encontros trabalharemos princípios de dança moderna e contemporânea, com exercícios e sequências que visam aprimorar a coordenação motora, flexibilidade, saltos, giros, controle do tônus muscular, fluxos de respiração e energia. As aulas são indicadas para pessoas com alguma experiência em atividades corporais, não necessariamente dança.

Horário: Terças e quintas - 8h30 às10h
Local: Casarão Peleja
mensalidade: R$120,00
Vagas abertas para novos alunos!
Aula experimental gratuita!

casaraopeleja.blogspot.com
casarao@grupopeleja.com
(81) 34939858
85387700
O Casarão Peleja fica na rua Eustáquio de Carvalho, 29, Carmo - Olinda  (próx. ao Sítio Histórico, em frente ao Fortin do Queijo).

domingo, 6 de março de 2011

1a. CONFERÊNCIA EM GESTÃO PARA ESCOLAS DE DANÇA

UM FÓRUM PARA QUEM GERENCIA A DANÇA


Acontecerá em Salvador/BA no auditório do SEBRAE, nos dias 30 e 31 de maio próximo, a 1a. Conferência de Gestão para Escolas de Dança, um evento imperdível e especialmente concebido para diretores, proprietários, gerentes e funcionários de escolas de dança, bem como para professoras e professores interessados em ampliar seus horizontes profissionais.


O que pretende essa Conferência?


Uma coisa é ser médico, outra é ser professor de Medicina, outra ainda é ser diretor de uma escola de Medicina. Para ser médico, basta que seja ensinado à pessoa o conteúdo da profissão; para ser professor de Medicina, além da premissa anterior ou profissão congênere, é preciso que a pessoa adquira sólidos conhecimentos de pedagogia, ou o profissional vai ter que ter o dom nato do ensino, o qual, como se sabe, é um dom relativamente raro. Para ser diretor ou proprietário de uma escola de medicina, o profissional não precisa necessariamente ser médico. Se fosse, eventualmente poderia executar seu trabalho com mais desenvoltura, mas os conhecimentos necessários para exercer a função de Diretor passam muito mais por administração, finanças, sociologia, legislação, pedagogia e outros quesitos importantes.


E nas escolas de dança, isso seria diferente?


De modo algum! Há uma distância enorme entre a bailarina e uma professora de dança, como há uma substancial diferença entre a professora de dança e a diretora de uma escola de dança. Todavi a, em nosso país, sempre houve uma grande confusão entre essas atividades e na maioria das escolas de dança quem ensina é apenas uma bailarina talentosa (às vezes nem tanto), que lá na frente acha que já está preparada para ensinar o que lhe foi ensinado. Com esforço, dedicação e boa vontade, vai dar aulas, repetindo tudo aquilo que um dia aprendeu, como se isso já fosse o suficiente. Claro, existem (felizmente de forma crescente) as bailarinas que buscam o aprendizado pedagógico e educacional em cursos e estágios especializados e essas, certamente, vão formar seus alunos com propriedade e conteúdo sólido. Mas, o degrau seguinte, o nebuloso cargo de direção de uma escola de dança, continua sendo uma incógnita e essa interface sempre careceu de maiores esclarecimentos especializados para que se defina mais claramente. Dirigir uma escola de dança nunca foi tarefa fácil e muitas escolas naufragaram ao longo do percurso simplesmente porque sua direção não estava preparada para conduzir corretamente o empreendimento.


Essa 1ª. Conferência sobre Gestão para Escolas de Dança objetiva reunir em um mesmo fórum de exposições e debates, uma plêiade de profissionais especialistas de renome em suas respectivas áreas de atuação que apresentará diversos temas e abordagens sobre o assunto central do evento: a gerência de escolas de dança. Serão abordados aspectos como marketing, finanças, gerenciamento de professores, a visão do cliente, gestão de resultados, captação e fidelização de clientes. A Conferência foi concebida para que o diretor de uma escola de dança possa adquirir informações tais que lhe permitirão executar uma administração mais moderna, mais contemporânea, mais promissora e mais voltada para resultados a partir do dia seguinte ao evento.
Palestrantes confirmados:


Marketing (captação e fidelização de clientes) – Osvaldo Matos (Pernambuco)
MBA em vendas e Trade Marketing, é Professor de Graduação, MBA e Pós-Graduação da Unifacs, Jorge Amado, FTE/Área I e Ruy Barbosa. Graduado em Administração, em Marketing tornou-se executivo de empresas multinacionais e nacionais como Shell Petróleo, Philips, Microlite, Grupo Bunge, Grupo Bompreço.

Gerenciando Professores – Maria Lúcia Vasconcelos (São Paulo)Presi dente do Conselho Municipal de Ensino da Cidade de São Paulo, Membro do Conselho Estadual de Ensino do Estado de SP, Professora de Pós Graduação da Universidade Mackenzie, ex Reitora da Universidade Mackenzie, foi Secretária de Educação do Estado de São Paulo.


Gerenciando a escola - Pavel Kazarian e/ou Sylvana Albuquerque (Rússia/ Santa Catarina)Diretor da Escola de Ballet do Teatro Bolshoi do Brasil


Coordenadora de audições seletivas, eventos e toda produção da Escola de Ballet do Teatro Bolshoi do Brasil.


A visão do cliente - Bete Wagner (Bahia)
Mãe de bailarina, é formada em Economia pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), é mestre e doutora em Ciência Política pelo IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), tendo sido Vice-prefeita e Secretária de Educação de Salvador e Diretora Geral do Instituto do Meio Ambiente da Bahia.

Aguardem ainda mais informações sobre:


Profissional Empreendedor – Colocando em prática suas idéias para obter sucesso
Oportunidade imperdível e são apenas dois dias de duração!
Maiores informações e dúvidas acompanhe no BLOG: ballacenews.blogspot.com

Escola do Teatro Bolshoi no Brasil
So Dança

Como se inscrever:


Encaminhar para o email anna.goncalves@uol.com.br seus dados:
Nome completo, empresa x cargo, cidade x estado, email, fone
Comprovante de depósito em favor de Anna Cristina Gonçalves:
Banco itaú – agência 4297
Conta poupança – 09771 -1 / 500
Investimento:
Inscrições até 31/3 – R$ 360,00
Inscrições até 30/4 – R$ 390,00
Inscrições até 10 de maio – R$ 420,00

Apoio:


Revista Dança Brasil
www.dancabrasil.com.br

CURSO TÉCNICO BAILARINO CONTEMPORÂNEO 2011

2º ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA (ANDA)

Colegas pesquisadores,
A Associação Nacional de Pesquisadores de Dança (ANDA) tem o prazer de convidá-los para o 2º Encontro Nacional de Pesquisadores a realizar-se em Porto Alegre, na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul nos próximos dias 21 e 22 de maio de 2011.
Por favor ajude-nos a divulgar o evento enviando para seus contatos.


Diretoria ANDA
Apoio: UFRGS

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA:
WWW.DANCA.UFBA.BR/ANDA/INDEX.HTML

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

LAGO DOS CISNES, de Mats Ek


Produção de "Lago dos Cisnes", do coreógrafo sueco Mats Ek, com o Culberg Ballet.
Esta é a primeira parte do vídeo, disponível no website youtube.com, em 11 partes.

I CONGRESSO BRASILEIRO DE DANÇA MODERNA

Uma oportunidade única para os bailarinos e professores de estarem em contato com professores referência das três mais importantes técnicas da Dança Moderna mundial - e base para a Dança Contemporânea - Técnicas de Martha Graham, de Lester Horton e de José Limón.
Professores altamente qualificados que lecionam nas mais importantes instituições em Nova York - Martha Graham School of Contemporary Dance, Alvin Ailey American Dance Center e Limón Institute.



Para saber mais acesse o site:

http://www.congressodancamoderna.com.br/

17o. JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS - RECIFE (PE)

Já estão abertas as inscrições para as OFICINAS do



17º Janeiro de Grandes Espetáculos
no Recife (PE).




Informações e inscrições no SATED/PE (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Estado de Pernambuco – Casa da Cultura, Raio Oeste, 2º andar. Tel. 3424 3133).

Iniciação à Interpretação (José Pimentel)

De 17 a 21 e de 24 a 28 de janeiro l segunda a sexta l 14 às 17h l Teatro Apolo (1ª semana) e Teatro Arraial (2ª semana) l 30 vagas l R$ 30,00

O objetivo é transmitir noções fundamentais para o exercício da interpretação teatral nos vários espaços cênicos e em outros veículos, como cinema e televisão. Serão utilizados métodos de vários autores/encenadores e teóricos do Teatro, como Brecht, Stanilavski, Grotowski, Artaud, Peter Brooks, Dario Fo, Eugenio Barba, Michael Checkov, Yoshi Oida e Eric Bentley, entre outros.

Textos Teatrais e Representações: a Construção da Teatralidade (Eberto García Abreu/Cuba)

De 17 a 21 de janeiro l segunda a sexta l 09 às 12h l Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Recife Antigo) l 20 vagas l R$ 30,00

A proposta é analisar diversas noções de teatralidade como síntese das relações entre texto e cena, além de abordar o caráter sistêmico do texto, do espetáculo e da teatralidade em sua interação permanente, mostrando ainda diversas noções do texto teatral, reconhecendo o amplo espectro de seus funcionamentos históricos, e confrontando diversos modelos textuais e cênicos em sua expressão contemporânea.

Trançados Musculares – Saúde Corporal e Ensino do Frevo (Valéria Vicente e Kiram/Giordani Gorki)

De 17 a 21 de janeiro l segunda a sexta l 18 às 22h ou de 24 a 28 de janeiro l segunda a sexta l 14 às 18h l Torre Malakoff (Bairro do Recife) l 20 vagas por cada período l Gratuita

A partir da pesquisa técnica a respeito das características da dança frevo no que diz respeito às exigências osteomusculares dos dançarinos, a oficina tem por objetivo propor exercícios baseados no próprio frevo que sirvam de alongamento e preparação corporal de forma complementar aos métodos de ensino já existentes, prevenindo possíveis lesões.

Além de Stanislavski (Cláudio Medeiros/EUA)

Dias 21 e 24 de janeiro l sexta e segunda l 9h30 às 12h30 e das 14 às 17h l E dia 25 de janeiro l terça l 10 às 13h l Sala de Dança do Teatro de Santa Isabel l 20 vagas l R$ 30,00

Centrado na metodologia de Konstantin Stanislavski e na técnica Viewpoints, a oficina tem como objetivo aprofundar e diversificar a caixa de ferramentas no treinamento de atores dentro do realismo psicológico, na liberação do poder imaginativo do corpo e na criação de um ambiente de trabalho onde os atores possam tomar posse de seus instrumentos com um máximo de imaginação e um mínimo de autocensura. Pré-requisito: boa forma física.

Caio Fernando Abreu e Morangos Mofados: O Teatro Sem Prazo de Validade (Luciano Alabarse/RS)

De 26 a 29 de janeiro l quarta a sábado l 10h às 13h l Teatro Arraial l 20 vagas l R$ 30,00

* É necessário participar de uma seleção no dia 22 de janeiro l sábado l a partir das 10h30 l Recife Praia Hotel (Pina). O horário do teste de cada inscrito será agendado no dia da inscrição. Cada participante deverá preparar uma cena de dois parágrafos a partir de qualquer trecho do livro Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu.
A proposta é valorizar a obra e a memória de Caio Fernando Abreu, um dos mais significativos autores brasileiros das últimas décadas (e amigo muito próximo de Luciano Alabarse, este, profundo conhecedor de sua obra e pensamento), trabalhando a palavra e a intersecção entre literatura e dramaturgia para a cena contemporânea. É possível, assim, preparar a semente para um espetáculo de Alabarse com atores de Pernambuco.

Circo Godot – Iniciação de Técnicas Circenses (Damiano Massaccesi/Itália)

De 24 a 28 de janeiro l segunda a sexta l 14 às 17h l Espaço Experimental (Rua Tomazina, s/n, 1º andar – Recife Antigo) l 20 vagas l R$ 30,00
A oficina propõe a “degustação” de um conjunto de habilidades das artes circenses (equilibrismo, malabares e acrobacia aérea) como modo de despertar atores e dançarinos para uma possibilidade de treinamento na preparação de um espetáculo e como ponto de diversificação e aprimoramento técnico do performer.

DANÇA EM FOCO 2011

CONVOCATÓRIA

dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança está com inscrições abertas para sua Mostra Internacional de Videodança (MIV). A edição 2011 do evento será realizada no segundo semestre, no Rio de Janeiro, e seguirá por outras cidades, com sessões gratuitas e abertas ao público.
 As inscrições somente serão aceitas pelo site:
www.dancaemfoco.com.br/convocatoria
 Os interessados deverão enviar suas inscrições até o dia 28 de fevereiro de 2011.

CONVOCATORIA

dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Danza abre plazo de inscripción para su Muestra Internacional de Videodanza. La edición de 2011 se celebrará en el segundo semestre, en Rio de Janeiro y circulará por otras ciudades en sesiones gratuitas abiertas al público.
Las inscripciones solamente serán aceptadas a través del sitio:
www.dancaemfoco.com.br/convocatoria
Los interesados deberán enviar su inscripción hasta el día 28 febrero 2011.

CALL FOR WORKS

dança em foco – International Video & Dance Festival is receiving applications for its International Videodance Section. The 2011 edition will take place in August in Rio de Janeiro followed by other cities, with free public showings.
The applications will only be accepted thought the site:
www.dancaemfoco.com.br/convocatoria
If interested please send your application by 28 February 2011.

APPEL À CANDIDATURES

dança em foco - Festival International de Vidéodanse lance un appel à candidature de matériel de vidéodanse pour sa Section Internationale de Vidéodanse. L’édition 2011 du festival aura lieu à Rio de Janeiro au deuxiémè semestre, et se poursuivra dans d’autres villes, avec des sessions ouvertes et gratuites pour le public.
Les inscriptions seront à compléter directement online sur le site internet:
www.dancaemfoco.com.br/convocatoria
Les intéressés devront envoyer leurs inscriptions jusqu’au 28 février 2011.